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Messi brilha, apaga hat-trick de Mbappé e Argentina se torna tricampeã da Copa após bater a França nos pênaltis

Depois de 36 anos de espera, a Argentina enfim conseguiu libertar o grito de “é campeão” da garganta novamente. Neste domingo, pela grande final da Copa do Mundo de 2022, a seleção argentina levou um susto, mas derrotou a França por 4 a 2 nos pênaltis, após empate de 3 a 3 na prorrogação, no Estádio Lusail, em Doha, no Catar.

Os sul-americanos iniciaram com tudo a decisão. Após pressionar nos primeiros minutos, a equipe de Lionel Scaloni abriu o placar aos 22 do primeiro tempo, com gol de Lionel Messi, de pênalti. Aos 35, foi a vez de Di Maria balançar as redes e ampliar o marcador.

Na etapa final, entretanto, o cenário mudou. Os franceses iniciaram a recuperação aos 34 minutos, com Kylian Mbappé, de pênalti. Menos de dois minutos depois, o astro francês voltou a brilhar e deixou tudo igual.

Assim, o jogo foi para a prorrogação, onde brilharam novamente Lionel Messi e Kylian Mbappé. O argentino deixou o seu páis na frente aos três minutos da etapa final do tempo extra. No lance seguinte, porém, o francês deixou tudo igual novamente.

Já nos pênaltis, a seleção argentina se deu melhor. Messi, Dybala, Paredes e Montiel fizeram. Do outro lado, Mbappé e Kolo Muano até marcaram, mas Coman, Tchouaméni e perderam e deram o título para a Argentina.

Com o resultado, portanto, a Argentina se consagrou tricampeã mundial. A seleção também conquistou a taça em 1978 e 1986.

A França, por sua vez, perdeu a chance de conquistar a sua terceira Copa. Os franceses levantaram o troféu em 1998 e 2018. Os europeus, aliás, não conseguiram igualar Itália (1934 e 1938) e Brasil (1958 e 1962), que são os únicos bicampeões consecutivos.

O jogo – a primeira etapa da decisão começou com os argentinos um pouco mais incisivos. Com dois minutos, De Paul tabelou com Messi e lançou para Julián Álvarez, que pegou fraco na bola na hora de finalizar. Na sequência, Mac Allister foi acionado na esquerda, cortou para o meio e arriscou de fora. Atento, Lloris agarrou firme.

Aos sete, foi a vez de De Paul tentar. O volante ficou livre e soltou uma pancada da intermediária. A bola desviou no meio do caminho e se perdeu pela linha de fundo.

Com 16 minutos, a seleção argentina teve uma ótima chance. Em rápido contra-ataque, Messi enfiou para De Paul, que cruzou rasteiro para Di María na entrada da área. O meia, porém, pegou mal na bola e isolou.

Já aos 22 minutos, a pressão, enfim, surtiu efeito. Di María foi acionado na esquerda, deu belo drible em Dembélé, invadiu a área e foi derrubado pelo atacante. O árbitro, então, marcou pênalti. Na cobrança, Messi deslocou Lloris e saiu para o abraço.

Mesmo com o gol sofrido, a França seguiu apática em campo e nem sequer esboçou uma reação. Com isso, não demorou para a vantagem aumentar.

Aos 35, a Argentina fez um contra-ataque de almanaque. Mac Allister roubou a bola no campo de defesa e tocou para Messi. O camisa 10 deu um toque genial para Álavarez, que deu ótimo lançamento para Mac Allister. Desta vez, o meia disparou, invadiu a área e cruzou rasteiro para Di María. O jogador de 34 anos tocou de primeira, na saída de Lloris, para marcar o segundo dos hermanos.

A partir de então, os sul-americanos apenas controlaram a vantagem até o fim do primeiro tempo.

Gazeta Esportiva (foto: Fifa/divulgação)