Política

Jayme cita lealdade, mas avisa que ajuda eleger e derrotar

Senador Jayme Campos (União) voltou a cobrar respeito por parte do governo Mauro Mendes (União), exigindo 'companheirismo' e 'lealdade' para continuar junto com o grupo político que está no comando do Estado. Jayme afirmou que será um apoiador, já que o seu mandato de senador termina apenas em feevereiro de 2027.  

 

"Jayme Campos ajuda a ganhar, mas também ajuda a derrotar. Eu exijo respeito como parlamentar, que tem uma história. Eu só quero respeito, quem não quer ter um aliado como Jayme Campos, que não pede nada, não tem filho para empregar, não é empreiteiro, fornecedor. O que eu quero é fazer política com que nos considera e dá o devido valor que nós merecemos", disse nessa segunda-feira (4).  

 

Apesar do recado, Jayme afirma que o União Brasil continua unido 'em príncipio', mas que alguns membros teriam que 'baixar a bola'. "Eleição só se ganha quando se abre as urnas e tem votos lá dentro", cutucou.  Jayme Campos também elogiou a gestão Mauro Mendes, afirmando que ele 'arrumou a máquina' e tomou medidas necessárias para que o Estado pudesse voltar a ter capacidade de investimentos.  

 

Porém, Jayme creditou a retomada do crescimento do Estado à bancada federal que, segundo ele, foi fundamental para arrolar a dívida do Estado junto ao governo federal.   "Fizemos um esforço sobrenatural, desde a rolagem da dívida do Estado. Nós renegociamos essa dívida em 72 horas. Buscamos investimentos para as nossas rodovias, para melhorar a vida do povo. E isso foi feito com a união dos 8 deputados federais e 3 senadores, como a implementação da ferrovia no Estado", disse. 

 

Campos defendeu a União da gestão e do grupo político para que o Estado continue avançando. Porém, voltou a criticar membros da gestão indiretamente.  

 

"Eu sou um político diferenciado, disputei 6 eleições e passei régua nos 6 mandatos. Sou sincero, mas acima de tudo eu sou leal. Ninguém vai comprar o senador Jayme Campos. Ninguém tem dinheiro pra comprar Jayme Campos. Eu faço política por convicção, eu gosto de fazer política. Eu faço política respeitando os meus aliados, respeitando o mais humilde eleitor como o mais abastado. O que eu quero nessa altura do campeonato que quero apenas amizade, lealdade, companheirismo. Essa é a minha prática e é a receita do bolo", finalizou.