Política

Em 5 meses, senadores de MT gastaram R$ 454 mil de cota parlamentar

Os senadores da República de Mato Grosso Wellington Fagundes (PL), Carlos Fávaro (PSD) e Fábio Garcia (União) gastaram R$ 454.620,98 de cota parlamentar nos 5 primeiros meses de 2022, de acordo com dados do portal da transparência do Senado. O valor também inclui os gastos de Jayme Campos (União), licenciado desde fevereiro – Garcia é quem ocupa a sua vaga.

 

A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), antiga verba indenizatória, é um recurso mensal destinado a custear os gastos dos senadores exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar.

 

Carlos Fávaro lidera o ranking entre os três parlamentares. O gabinete do senador gastou R$ 198.744,23, sendo a maior quantia, R$ 69.444,72, em locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis.

 

O senador, porém, pediu licença do cargo no último dia 6 de junho. No seu lugar assumiu a empresária Margareth Buzetti (PP), primeira suplente na chapa que elegeu Fávaro em 2020.

 

Na segunda posição dos gastos está outro senador licenciado, Jayme Campos, afastado desde o dia 30 de março. Contudo, no período em que esteve à frente das atividades, o senador gastou R$ 99.593,25.

 

Fábio Garcia tem gastos na ordem de R$ 44.280,71 desde que assumiu como suplente de Jayme em Brasília.

 

Por último, Wellington Fagundes (PL), da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), é o senador com o menor gasto registrado no período de 5 meses, tendo custado R$ 112.003,29 aos cofres públicos.

 

Fagundes deve concorrer à reeleição a vaga no Senado Federal. Na eleição para o Senado em 2022, estará em disputa apenas uma vaga para cada Estado.