Geral

“Vamos manter policiais na área até pegar o último do bando”, frisa secretário

O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp) Alexandre Bustamante afirmou que vai manter os policias civis e militares na região de Nova Bandeirantes até que o último bandido do Novo Cangaço seja capturado.

O bando assaltou duas cooperativas de crédito no Município no dia 4 de junho e fugiu usando reféns como escudo humano e disparando contra testemunhas. Cerca de 120 homens foram enviados para a região e trabalham em barreiras e no rastreamento da área de mata onde os criminosos se esconderam. Até o momento, nove homens já morreram em confrontos com os policiais e outros três foram presos.

“Nós vamos manter todo o pessoal necessário na região até que as investigações sejam concluídas, enquanto existir a possibilidade de alguém que estar homiziado. Vamos manter as forças no local até pegar o último”, afirmou.

Segundo o secretário, as barreiras serão mantidas e a troca de efetivo na região é frequente, para garantir o descanso dos policiais. Ele afirmou, ainda, que não há como apontar a quantidade exata de criminosos envolvidos no assalto até o momento e que é preciso paciência para garantir a elucidação do crime, mas que está confiante no trabalho das polícias Civil e Militar.

“Como é um crime organizado, eles têm pessoal de apoio, do financeiro, de operações. E quando você está fazendo investigação, tem que tentar mapear e colacionar tudo isso”, afirmou.

“Então, a gente tem que ter calma nas investigações, ter paciência, porque a cada um que é preso, a cada um que é identificado, surgem novas indicações. E com isso, a gente vem fazendo um mapeamento geral”, completou.

Mato Grosso não registrava crimes na modalidade Novo Cangaço há mais de 10 anos e, na avaliação do secretário, o caso recente trata-se de um fato isolado que não irá se repetir tão cedo, graças à resposta rápida do Estado.

“Nós sempre estamos dando uma resposta muito rápida a qualquer tipo de crime. O Estado não vai ficar inerte para crime nenhum. Crime aqui não se cria”, afirmou.