Polícia

Sorriso: donos de falsa doceria que vendiam receitas com maconha são condenados a mais de 13 anos de prisão

Um casal de Sorriso, que usava uma confeitaria como fachada para o comércio de maconha e Skank (um tipo de maconha mais potente), foi condenado pela juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso, Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, por tráfico de drogas. Tecla Karolina Pukaleski foi condenada a 14 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, e o marido, Luiz Renato Gomes Filho, a 13 anos, 9 meses e 15 dias, em regime inicial fechado.

Os acusados foram detidos em agosto do ano passado. Na época, segundo a polícia, além da droga para consumo, os donos do local se especializaram em receitas usando maconha como ingrediente, como trufas e bombons com recheio e formato da folha da erva.

Denúncias anônimas apontaram o tráfico de entorpecentes na residência dos acusados, local onde também funcionava um estabelecimento comercial. Conforme consta nos autos, o casal, além de dependente químico, decidiu unir a profissão de Tecla, confeiteira, com o tráfico, a fim de obterem vantagem e assim se sustentarem, incluído o vício.

Após o recebimento de denúncias do tráfico de entorpecentes na residência, sob a fachada da empresa de doces, os investigadores comunicaram à autoridade policial, que então representou pela expedição de mandado de busca e apreensão, na época deferido pela Justiça.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido em 31 de agosto de 2020, oportunidade em que foi realizada a apreensão dos entorpecentes, totalizando mais de 3,2kg de substância análoga à maconha, estocada e fracionada em várias porções de diversas dimensões, uma porção de substância similar a cocaína, pesando aproximadamente 0,84g, além de um pé de maconha.

Reportagem na Record TV

Na época, a prisão repercurtiu em nível nacional e uma reportagem foi exibida na Record TV. Assista aqui.