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Semsep busca aprimorar dados sobre acidentes de trânsito em Sorriso

Dados fidedignos, informação correta, parâmetros devidamente balizados. Vários foram os interlocutores que, na manhã desta sexta-feira (27 de janeiro) conversaram sobre os números de óbitos provocados por acidentes de trânsito registrados em Sorriso.

A reunião, convocada pela Secretaria de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep), foi o primeiro passo em direção à compilação destes dados. Juntos, representantes da Guarda Municipal de Trânsito (GM), do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Politec, da Polícia Militar (PM), da concessionária Rota do Oeste, do Hospital Regional de Sorriso (HRS), de funerárias, e também da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento (Semsas), puderam avançar no processo de análise do atual panorama de disponibilização destes dados e na construção de ferramentas que possam apresentar um panorama mais transparente quando se fala em vítimas do trânsito, principalmente as vítimas fatais.

O “senta, conversa, explica, mostra, pondera, compreende, estuda” integra as ações do Pnatrans, o Plano Nacional de Redução de Mortes no Trânsito. “Precisamos conhecer estes números para trabalhar em cima das causas e sim, promover ações focadas na redução das mortes e lesões no trânsito”, destaca o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep). O desafio imposto pelo Pnatrans é reduzir pela metade o número de mortos e feridos no trânsito.

Coordenador da Guarda Municipal de Trânsito (GM) de Sorriso, Márcio Pires aponta que, de acordo com dados divulgados pelo Detran, no ano passado, foram registradas 27 mortes no trânsito de Sorriso. “Nossos dados atuais trazem somente os números de acidentes que causam vítimas, mas não temos, ainda, o acesso ao desdobramento de vítimas fatais do trânsito”, ilustra o GM, acrescentando que, para aprimorar os relatórios elaborados pela GM, será necessário cruzar dados com órgãos como a Politec e a Semsas, por exemplo.

E de que forma ter esse mapa de ocorrências pode efetivamente reduzir acidentes? Quem ajuda a responder esta pergunta é Davi Carpezani Filho,  coordenador de Operações da Rota Oeste para o Trecho Norte. Segundo ele, as ações do Pnatrans também começaram a trazer reflexos positivos na BR-163. “Fizemos uma operação com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na ponte sobre o Rio Arinos e, dos veículos que foram parados para verificação das condições, 80% apresentavam problemas nos freios”, relatou.

“Este é a primeira reunião e certamente vamos chamar outros órgãos, ampliar o diálogo e buscar ferramentas para que possamos ter um mapa o mais próximo possível da realidade, permitindo que possamos agir de maneira precisa para prevenir a ocorrência de acidentes de trânsito, que não só causam prejuízos financeiros, mas também mutilam e matam”, pontuou Moura.