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Prefeito vai reiterar pedido de aumento de efetivo da PM e PJC em Sorriso

O encontro entre gestores ocorre uma semana após o Fórum de Segurança Pública (SBSP) divulgar a edição de 2023 do Anuário de Segurança Pública, o qual classificou Sorriso como a 6º cidade mais violenta do Brasil.

O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, se reunirá na próxima semana com o secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), coronel PM César Augusto de Camargo Roveri, para debater estratégias a fim de reduzir os índices de criminalidade no Município.

A agenda em Cuiabá foi confirmada nesta manhã (25), depois de o gestor conversar por telefone com o representante do Estado.

“A Prefeitura de Sorriso sempre foi e continuará sendo uma parceria incondicional do Estado, seja investindo recursos próprios em obras de infraestrutura ou, ainda, para o pagamento de policiais militares e bombeiros militares que aderiram a jornada voluntária. Entretanto, existem situações que fogem de nossa alçada, como por exemplo, o aumento do contingente da Polícia Militar e da Polícia Judiciária Civil para reforçar o policiamento ostensivo na zona urbana e rural do município”, exemplifica Lafin.

O encontro entre gestores ocorre uma semana após o Fórum de Segurança Pública (SBSP) divulgar a edição de 2023 do Anuário de Segurança Pública, o qual classificou Sorriso como a 6º cidade mais violenta do Brasil.

Conforme o anuário, o levantamento é referente apenas aos municípios com número superior de 100 mil habitantes, e levam em consideração as ocorrências criminais de natureza violenta registradas ao longo de 2022.

“Esses números não correspondem com o comportamento do povo sorrisense. Somos uma cidade ordeira, de pessoas trabalhadoras, cujo índice de crescimento anual gira em torno de 20% o que significa que estamos muito acima da média nacional”, afirma o prefeito ao ressaltar que a Administração Municipal desenvolve inúmeras ações de conscientização e de prevenção.

“Nos tornamos uma referência em projetos culturais e sociais voltados, principalmente, para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Sem falar dos projetos voltados para a área do esporte os quais se tornaram um espelho para o restante do país. Aqui [Sorriso], nós protegemos e direcionamos nossos jovens ao mercado de trabalho. De igual modo, é preciso que o Estado também acompanhe esse desenvolvimento, em especial no que concerne a segurança pública”, conclui Ari Lafin.

DA ASSESSORIA