Polícia

Mulher é presa suspeita de atrair em “emboscada” jovem que foi assassinada em Sorriso

Investigadores da Polícia Civil de Sorriso prenderam, Sexta-feira, a terceira envolvida no assassinato de uma mulher, em 4 de dezembro, na estrada Celeste, nas proximidades do rio Lira. Conforme o delegado Bruno França, ela possui antecedentes criminais e tinha planos de fugir. “Histórico criminal imenso, tráfico de drogas, tortura, pertence à organização criminosa, é uma pessoa que a gente fica feliz de tirar de circulação, ela estava se preparando para fugir para a Sinop, a gente acredita que amanhã ela fosse fugir”, explicou

Ainda conforme o delegado, recentemente um casal foi preso também por suspeita de envolvimento no crime. “Essa pessoa que foi presa hoje continuou foragida. Ela simulou um contrato para que fosse fazer serviço de manicure, a vítima era manicure e, ao chegar no local combinado, a suspeita já não se encontrava. Então a vítima na verdade foi emboscada pela mulher que foi presa hoje”, detalhou o delegado. 

Segundo Bruno França, na data da prisão dos dois primeiros suspeitos de envolvimento, foram encontrados os materiais de trabalho da vítima, que era manicure. “Essa criminosa, hoje presa, havia se inscrito no curso de manicure após o crime, para começar a exercer a profissão, considerando que havia ficado com os pertences da vítima, após ser assassinada. Na verdade, ela foi presa, já exercendo a profissão de manicure, a conduta de extrema reprovabilidade do nosso ponto de vista né, que além de participar do homicídio da pessoa, atraiu a pessoa para a emboscada para que ela fosse sequestrada e depois executada, com diversas tiras na cabeça, se apropria posteriormente dos instrumentos de trabalho da vítima e começa a exercer uma nova profissão”, confirmou.  

Bruno detalha que as investigações continuam para apurar o envolvimento de mais suspeitos. “Como a gente não tem informações a respeito dos executores, considerando que ela se recusa a entregar seus comparsas, a Polícia Civil vai relatar o inquérito e continuar as investigações de forma paralela para que se a gente tiver êxito descobrir quem realmente puxou a gatilho para matar essa moça. O crime era vinculado à guerra de organizações, a mulher que foi presa hoje tem um marido que é integrante de organização criminosa, que integra o sistema prisional, que ela conversa diariamente”, concluiu.