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MT tem 10 pessoas e empresas na lista suja do trabalho escravo

Dez pessoas físicas e jurídicas de Mato Grosso integram a lista suja do trabalho escravo, que foi atualizada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Nela consta o nome de empresas e empresários que submeteram pelo menos 33 pessoas a condições análogas à de escravidão no Estado.

Em todo o País são 289 os empregadores acusados de submeter funcionários a esse tipo de condição. Minas Gerais é o Estado que lidera, seguido por Goiás e Piauí. Mato Grosso é o 11º colocado no ranking.

A atualização da lista acontece todos os anos nos meses de abril e outubro. 

Trabalhadores rurais

A maioria das pessoas vítimas trabalhava na zona rural, onde as distâncias dificultam a fiscalização. Dos 289 registros, 162 foram feitos em fazendas, 23 em sítios e 5 em chácaras.

De 1° de janeiro a 22 de março deste ano, 837 pessoas foram resgatadas dessa situação em zonas rurais.

Já em todo o ano de 2022, os casos de trabalho escravo no campo foram cerca de 73% dos registros, segundo levantamento do MTE.

Saiba como denunciar

Existe um canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.

A ideia é que a fiscalização possa, a partir dessas informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho análogo à escravidão e realizar as verificações in loco.