A quantidade de produtores de mel tem aumentado em Mato Grosso, mas apenas 0,3% do potencial apícola tem sido explorado. Para se firmar na atividade, os apicultores têm buscado se capacitar e também se organizar em associações.

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O apicultor Waldelino Gomes se mudou para uma chácara, no Cinturão Verde, nas proximidades do Bairro Pedra 90, em Cuiabá, no começo da pandemia e começou a cuidar de abelhas e produzir o seu próprio mel.

“Quando eu comecei a anunciar que eu tinha tirado mel, começaram a aparecer pessoas me informando sobre lugares que tinham enxames e caixas de abelhas, momento em que eu comecei a buscar as abelhas. Hoje, aqui na chácara, eu estou com 20 colmeias”, disse.

Ele já produziu cerca de 300 kg de mel neste ano e o alimento é vendido por encomendas e, também, na feira.

“Falta mel no mercado brasileiro. O investimento é pequeno, diante do que a abelha pode proporcionar durante a vida inteira”, disse.

Já a chácara do apicultor Everson Jorge de Aquino Nunes fica em Poconé, a 104 km de Cuiabá.

“Tudo começou em 2005, com cinco colmeias. Hoje, eu tenho mais de 150 colmeias. Neste ano, de 2022, eu já colhi 2,5 mil quilos”, contou.