Um acordo firmado entre Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), por meio da Câmara de Mediação e Arbitragem (AMIS) previa o plantio de soja, como experimento, em fevereiro. Entretanto, na quinta-feira (30), o Ministério Público Estadual (MPE) notificou os órgãos envolvidos e solicitou a suspensão do plantio.
O MPE entende que o experimento pode contribuir para a disseminação da ferrugem asiática, considerada a pior praga da cultura da soja. Além disso, segundo o MPE, a propagação, da doença pode implicar em prejuízos à produção de soja.
O Ministério público argumenta ainda que a disseminação da ferrugem pode gerar graves consequências ao meio ambiente, com o aumento de aplicações de defensivos agrícolas, poluição do ar, água, solo e risco de contaminação da população.
Por meio de de nota, a Aprosoja alega que impedir a realização da pesquisa é absurdo. Ainda segundo a associação, o plantio de soja em fevereiro esta? sendo recomendado, sem que haja invasão do Vazio Sanita?rio.
Para o MPE, o plantio de soja deve obedecer o calendário já estabelecido pela legislação. Ou seja, de 16 de setembro a 31 de dezembro.
Também por meio de nota, o Indea-MT) vem informou que acolheu a notificação do MPE e suspendeu as "Análises de autorização e consequentemente o plantio de soja na primeira quinzena de fevereiro".
Texto: Redação/G1 MT
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