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Mato Grosso registra três casos de febre maculosa sob investigação e 2 descartados

Secretaria Estadual de Saúde (SES) lançou na quarta-feira (21) um informativo para distribuição no estado sobre a febre maculosa. O documento também traz um boletim epidemiológico dos casos registrados entre 2020 e 2023. Até o momento, Mato Grosso registrou 5 notificações, sendo que duas foram descartadas e 3 estão em processo de investigação.

Doença passou chamar a atenção após a morte de 4 pessoas no estado de São Paulo em após participarem de um evento na Fazenda Santa Margarida. Segundo a SES, a febre maculosa é uma doença de gravidade variável, podendo acometer as pessoas de formas leves a graves com alta taxa de letalidade.

Entre 2020 e 2022, o estado recebeu 14 notificações sobre casos de febre maculosa, porém, apenas 4 foram confirmados. Neste ano, de janeiro a junho, 5 casos foram notificados, sendo que dois foram descartados após exames laboratoriais e 3 estão em investigação.

Veja casos:

Assessoria

casos de febre maculosa 2020-2023

Sintomas da doença costumam ser inesperados e surgem entre o 2º e 14º dia após a picada do carrapato-estrela, alguns dos sinais são a febre, presente em quase 100% dos casos, dor de cabeça, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular constante, entre outros.

Todos os casos suspeitos e confirmados devem ser informados pelas secretarias municipais ao Escritório Regional de Saúde junto à Vigilância em Saúde Ambiental e Vigilância Epidemiológica para notificação e posterior envio das informações para SES/central (Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde Ambiental).

Documento também ressaltar que matar capivaras contribui no combate à febre maculosa, pois quando o animal morre o parasita procura outro hospedeiro dando continuidade ao ciclo da doença.

Medidas de prevenção:
Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre, mas quando for necessário andar por tais áreas, vistoriar o corpo em busca de carrapatos em intervalos de 3 horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menor serão os riscos de contrair a doença.

Usar calças compridas com a parte inferior por dentro das botas e fitas adesivas de dupla face lacrando a parte superior da bota. Recomenda-se que as roupas sejam claras, para facilitar a visualização dos carrapatos.

Caso o carrapato esteja sobre a pele, ele deve ser retirado cuidadosamente com uma pinça (evitar remover o carrapato com as mãos) sem ser esmagado, pois com esmagamento pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar por meio de microlesões na pele. Após a remoção, lavar a área com água e sabão.

Promover rotação (rodízio) de pastagens. Aparar o gramado rente ao solo, facilitando assim a penetração dos raios solares.

Controlar a infestação de carrapatos nos animais domésticos com banhos e uso de carrapaticidas.

 

Locais de Risco:
Parques
Praças
Fazendas
Pastos
Matas
Pesqueiros
Vegetação das margens de rios, córregos e lagoas.