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Mato Grosso articula com 8 estados planejamento para combate ao desmatamento em território Amazônico

A Secretaria estadual de Meio Ambiente participou, entre os dias 13 e 15, na construção do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), durante consulta pública aberta pelo governo federal, no Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, realizado em Rio Branco (AC).

“Estamos mobilizados para apontar caminhos e soluções para esta temática com base na experiência de quem está na ponta, atuando diariamente no combate ao desmatamento”, destacou a secretária da pasta, Mauren Lazzaretti.

O plano deve seguir em avaliação até  dia 26. O documento será revisado pelas equipes, e será emitida uma carta única com o posicionamento comum dos nove estados da Amazônia sobre a minuta. Os estados também farão contribuições individuais com suas particularidades. 

O secretário executivo da Sema, Alex Marega, ressaltou que, nos últimos anos, Mato Grosso manteve o seu plano estadual, integração entre órgãos e investimento de mais de R$ 180 milhões nas ações próprias.  “O plano nacional é executado também pelos estados, e por isto, eles devem ser consultados”.

Conforme a secretária de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre (Semapi) e presidente do Fórum de Secretários, Julie Messias, os estados enviarão recomendações para ter garantia da qualidade dos dados que serão trabalhados e marcar a participação efetiva de quem vive na Amazônia.

Mato Grosso também passou a integrar o Comitê de Gestão de Emergências para os Estados da Amazônia Legal, criado ontem, para apoiar alternativas inter-regionais no combate a incêndios, desmatamento ilegal e outras emergências socioambientais.

O termo tem como foco a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas ao uso da terra, mudança do uso da terra e florestas, além de prever medidas de monitoramento e controle ambiental. 

Os gestores visitaram o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental do Acre (CIGMA), o Viveiro da Floresta, e a Biofábrica de Mudas da Amazônia. O Viveiro e a Biofábrica produzem 51 espécies entre nativas e frutíferas.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)