Polícia

Jovem de 19 anos é encontrado morto em rio de Primavera do Leste

Jhonata Galiano Moraes, 19, foi encontrado morto às margens do rio das Mortes, em Primavera do Leste. Vítima estava desaparecida desde o dia 22 e a investigação preliminar aponta que ele foi sequestrado, torturado e morto. Essa é a terceira morte confirmada na cidade em 24 horas.

Conforme as informações apuradas pela reportagem, a mãe de Jhonata procurou a polícia no dia 23 para denunciar o seu desaparecimento. Segundo ela, o rapaz deixou o alojamento da empresa que trabalhava para dormir em outra localidade. Ele foi visto pela última vez por volta das 20h.

Desde então, a equipe do delegado Allan Vitor Sousa da Mata fez diligências na cidade em busca do paradeiro do jovem. “Conseguimos identificar o local onde houve a tortura. O corpo teria sido jogado no rio e conseguimos encontra-lo na tarde de quinta”, disse.

Por volta das 15h, funcionários de uma fazenda localizada na MT-130 avisaram a polícia de que um corpo estava boiando às margens do rio. A equipe foi até o local e confirmou a ocorrência. Mesmo sem identificação, as tatuagens da vítima ajudaram a reconhecer Jhonata.

Corpos dos primos

Corpos dos primos Matheus Guedes Alves dos Reis, 18, e Luis Felipe Oliveira Guedes, 19, foram encontrados enterrados perto de uma fazenda, na zona rural de Primavera do Leste (231 km ao Sul de Cuiabá), no final da tarde de quarta-feira (26).

Os dois estavam desaparecidos desde a noite de sexta-feira (21). Por volta das 17h, a polícia recebeu informações por meio de denúncia anônima sobre o paradeiro do corpo das vítimas. Eles foram até uma fazenda, que fica próximo da sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e começaram as buscas.  

Corpo de Bombeiros auxiliou o trabalho dos policiais com os cães farejadores. Foram quase 4 horas de buscas dentro da mata extensa até que os dois corpos foram encontrados. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML).

Delegado informou que a investigação pode apontar, ou não, a ligação entre os casos. O inquérito das mortes ficará pronto em 30 dias.