Saúde

Há 6 meses, Mato Grosso registrava 1ª morte de Covid

Foto: Gazeta Digital (GD)

No sábado (3) completou 6 meses desde a primeira morte por covid-19 registrada em Mato Grosso. A vítima era um homem de 54 anos, morador de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte). Nesse meio ano, 3.498 perderam a vida para a o novo coronavírus e 126.106 já foram contaminadas, segundo dados do último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O mês mais crítico, quando o número de mortes atingiu seu ápice, foi julho, com 1.188 falecimentos. Uma média de 38 mortes por dia. Em junho e julho, os hospitais estavam lotados e queixas de pessoas que esperavam vaga para internação eram recorrentes. Há registros de pacientes que não suportaram aguardar um leito e morreram na fila.

Conforme dados do Painel Covid MT, no qual a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulga dados da pandemia, em abril Mato Grosso teve 13 mortes pela doença. 84% das vítimas eram homens e a grande maioria com comorbidades.

Em maio, foram 51 falecimentos pela doença, sendo 63,2% homens e 36,8% mulheres. Quase todos tinham doenças pré-existentes que agravaram o quadro da contaminação.

Já no mês seguinte, junho, o volume de mortes teve um salto. Naquele mês foram registradas 625 mortes.

Em julho, 1.188 pessoas morreram em decorrência do agravamento dos sintomas da contaminação.

Em agosto. o número de mortes começou a cair. No mês foram registradas 980 falecimentos pela doença.

Em setembro, Mato Grosso registrou 559 mortes. 57,8% eram homens e 42,2% mulheres.

Cuiabá é a líder em número de mortes, com 916 casos. Em seguida está Várzea Grande com 449 mortes e em terceiro com Rondonópolis com 284 óbitos.

No dia 27 de setembro Cuiabá não registrou nenhuma morte pela doença. Este foi o primeiro dia que não houve falecimentos na capital.

A taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está em 58,78%.

Em março houve um fechamento mais severo das atividades econômicas a fim de incentivar que as pessoas ficassem em casa. No entanto, quem trabalhava nos serviços considerados essenciais se expunha aos riscos de contaminação em ônibus lotados e no contato com o público, mesmo seguindo as orientações para uso de máscaras e higienização das mãos.

Em julho, começou a flexibilização gradativa dos serviços não essenciais e atualmente não há restrição quanto as atividades econômicas. As aulas presenciais seguem suspensas.

Texto: Jessica Bachega/Gazeta Digital (GD)