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Governo federal avalia retorno do horário de verão

O governo federal avalia a possibilidade de retorno do horário de verão, encerrado em 2019, após análise do Ministério de Minas e Energia (MME) revelar que o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões com o fim da política. A decisão final cabe ao presidente Jair Bolsonaro (PL), mas a pasta pediu ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estudos sobre a medida.

Em nota, o Ministério informou que, tendo em vista a competência legal para formulação e aprimoramento das políticas públicas voltadas para o setor energético, "realiza constantemente estudos, pesquisas e avaliações técnicas das melhores medidas possíveis sobre o tema, de acordo com o contexto energético vigente, a fim de manter a segurança energética e a modicidade tarifária ao consumidor brasileiro".

"Desta forma, ainda não há definição com relação às implicações e implementação da referida medida", explicou o Ministério.

Procurado pelo R7, o ONS ainda não se pronunciou sobre os estudos produzidos recentemente. O espaço segue aberto para manifestações.

O horário foi extinto em abril de 2019, com base em estudos do ministério, que destacaram a "pouca efetividade" na economia energética, e também em estudos da área da saúde sobre quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas.

Hábitos de consumo
À época do encerramento da política, o ministério informou que, nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência.

"Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios", explicou o MME em nota na época. Leia aqui a matéria completa no R7, site da Record TV.