Com isso, já estão frustradas as expectativas da região de colher uma boa safra. Seguem as aplicações dos tratamentos fitossanitários, que se estendem durante todo o período de frutificação das oliveiras.
Pimentão
Em São Sebastião do Caí, na regional de Lajeado, o cultivo do pimentão encontra-se no seu pico de produção (safra), e há grande oferta no mercado. O preço se mantém estável. A maior parte da produção no município está em cultivo protegido. A principal praga do momento é a mosca-branca, contudo está sendo controlada. O preço da caixa de 10 quilos de pimentão verde está entre R$ 30,00 e R$ 35,00 na Ceasa, de acordo com o último levantamento realizado no dia 29/12, pela Emater/Ascar-RS.
Tomate
Em Soledade, o cultivo do tomate está em plena colheita, tanto plantios a campo como em estufas. A irrigação correta beneficia essa espécie na fase de formação de frutos/colheita. O manejo fitossanitário (pragas e doenças) visa manter os fatores de qualidade e produção em níveis satisfatórios. Destaca-se a broca do tomateiro, praga muito comum na cultura, e as doenças foliares características, como a pinta-preta.
Pepino
Em Soledade, segue a colheita do pepino. As altas temperaturas, no final da semana (24 e 25/12) prejudicaram a planta do pepineiro (déficit hídrico nas horas mais quentes do dia), além de causar problemas de polinização e formação dos frutos. A elevada evapotranspiração provocada pela alta temperatura e alto IAF requer grande demanda hídrica, que, em muitos casos, não é atendida. Dessa forma, a planta sob estresse está mais propícia ao ataque de doenças, além de reduzir o tempo de produção.
Em Bom Princípio, na regional de Lajeado, a produção de pepino salada e japonês segue em alta. Em São Sebastião do Caí, o cultivo de pepino conserva encontra-se na safra. O principal problema fitossanitário do período refere-se à ocorrência de ácaro rajado, que requer dedicada atenção.
Moranga Cabotiá
Em Pelotas, a cultura está em colheita. Segue o plantio nas áreas onde ocorreram chuvas. Os dias de clima muito quente e seco provocaram queda na umidade do solo e as aboboreiras sentem o estresse hídrico. De acordo com a Emater/Ascar- RS, a estimativa é que a produtividade e o tamanho das abóboras sejam afetados por causa da estiagem, principalmente nas lavouras primeiramente implantadas.
Em Soledade, a maioria das lavouras estão em fase de pegamento e de formação de frutos e algumas em início de colheita. A maioria das lavouras dessa espécie não é irrigada, e a falta de chuvas causa redução e atraso no desenvolvimento dos frutos.