O desaparecimento do piloto agrícola mato-grossense Maxsuell Lessa, de 37 anos, completou um mês neste domingo (8) sem novas pistas ou novidades nas buscas. O desaparecimento ocorreu no Noroeste de Mato Grosso, numa região de mata fechada da floresta Amazônica.

Lessa havia decolado de uma fazenda na zona rural de Rondolândia (1.062 km de Cuiabá) com destino a outra fazenda em Colniza no dia 8 de dezembro. Ele, porém, não chegou ao destino e a aeronave sumiu do radar.

Segundo informações, na hora do desaparecimento chovia muito. A partir daí, se iniciaram buscas na região na tentativa de localizar o piloto. A aeronave de pequeno porte não possuía um sistema de localização, dificultando que seja encontrada.

As buscas na região tiveram diversos outros empecilhos, como ao fato de a mata ser fechada, o grande perímetro de buscas e o clima chuvoso, que dificultava e paralisava as buscas aéreas.

Diego Morais, cunhado de Maxsuell, estava na região ajudando nas buscas. Ele afirmou que, hoje, as operações estão somente por terra.

“As operações de buscas aeres foram feitas até 31 de dezembro na região, totalizando 21 dias. Foram cerca de dez aeronaves empregadas nas buscas, somando mais de 400 horas de voo”, disse.

Ajudaram nas buscas o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e de Rondônia, a Força Aérea Brasileira (FAB), o Centro Integrado de Operações Aéreas de Mato Grosso (Ciopaer-MT), além de voluntários da região e de familiares e amigos do piloto.

Atualmente, mateiros da região foram contratados e estão fazendo buscas por terra, mas ainda não conseguiram nenhuma nova pista.