O período de plantio de soja está quase encerrado em Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), 99% da área já foi plantada no estado. Mesmo com a safra atual ainda em desenvolvimento, o instituto já divulgou a primeira estimativa de custo de produção da soja para a temporada do ciclo 2023/24. Veja a reportagem completa, aqui.

Os gastos gerais da propriedade caíram 2,68%, em relação à safra 2022/23, ficando previsto em mais de R$ 4,7 mil por hectare. Os preços da semente de soja, que apresentaram queda de 12,5%, dos fertilizantes e corretivos, que diminuíram mais de 15% comparado à safra atual, são os responsáveis pela queda.

Já o custo operacional total, que envolve gastos com maquinários, implementos, equipamentos, entre outros, aumentou 4,81% no comparativo entre as temporadas, projetado em quase R$ 7 mil por hectare. A justificativa está na elevação anual nos preços e os reflexos no custo de manutenção e depreciação.

Como ponto de equilíbrio da safra, o Imea estima que para o produtor cobrir pelo menos o custeio é necessário que a saca de soja seja vendida a R$ 80,98.

Segundo o instituto, os municípios que mais produzem soja em Mato Grosso são Sorriso, Diamantino, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Sapezal, Querência, Campo Novo do Parecis, Paranatinga, Primavera do Leste e Canarana, respectivamente.

Juntos, eles somaram 44,45% do volume produzido na safra 2021/2022 no estado, cjegando a 13,68 milhões de toneladas. A área plantada de soja nesses municípios supera 3,8 milhões de hectares.

Em Mato Grosso, a saca de 60 quilos vale em média R$ 166,38.