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Balanço aponta que Mato Grosso chega a 94% na produção de energia renovável e exporta 60%

A federação das indústrias (Fiemt) recebeu o balanço energético de Mato Grosso e mesorregiões apontando que Mato Grosso é destaque na produção de energia renovável, com as fontes oriundas de investimentos na geração de etanol de milho, energia hidráulica e produção de etanol hidratado e anidro. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético (Niepe) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e representantes da secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico.

A produção de energia primária entre os anos de 2010 e 2020 triplicou, passando de 2,8 milhões toneladas equivalentes de petróleo (tep), para 7,4 milhões. Enquanto o Brasil produziu 74% de sua energia elétrica por fontes renováveis, Mato Grosso atingiu 94% e exportou 60% da energia elétrica produzida em 2020.

O balanço energético, com ano base em 2020, apontou ainda que investimentos e incentivos em Mato Grosso, iniciados na atual gestão estadual, em plantas de produção de etanol de milho, de biogás, em energia solar fotovoltaica e em operações de hidrelétricas, entre outros, vem duplicando a oferta de energia, sendo possível explorar 50% do potencial de 21.000 MW de energia elétrica.

A assessoria da federação aponta que a publicação é um instrumento fundamental para o planejamento energético regional, na definição de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor e fonte confiável de informações a investidores e empresários que desejam se instalar no estado, com a garantia de sustentabilidade na instalação de suas plantas industriais.

O governo do Estado estuda a possibilidade de criação de políticas públicas que visem explorar, de forma sustentável e eficiente, os recursos energéticos renováveis disponíveis, bem como melhorar a eficiência da geração e distribuição de energia nas mais diversas regiões do estado, reduzindo as perdas no processo e garantindo a utilização dos recursos naturais disponíveis, hoje e no futuro.

“Estudos setoriais que venham agregar valor no planejamento do estado serão sempre bem-vindos para a indústria e demais segmentos da economia. Este balanço é fundamental para o conhecimento das relações energéticas e socioeconômicas e para o planejamento energético, que subsidia as políticas públicas na área de energia”, destacou o vice-presidente da Fiemt, Silvio Rangel.

O balanço por mesorregiões disponibiliza informações, como oferta e consumo, recursos energéticos primários e secundários – renovável ou não –, importação e exportação, matéria-prima e comércio de energia, entre outros.

Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)