Saiba como ficam deve se comportar o clima em todas as regiões do país no período entre 1º e 5 de abril, acompanhando a previsão do tempo.

Sul

A semana começa com tempo firme nos três estados da região. Mas temporais no fim do dia podem ser registrados na segunda (1º) e terça-feira (2), devido à atuação de um cavado em médios níveis da
atmosfera.

Com isso, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina ficam sob risco de vendaval e queda de granizo.

Os trabalhos em campo devem seguir normalmente em Santa Catarina e no Paraná, porque os maiores volumes de chuva ficam concentrados na faixa litorânea, onde o acumulado da semana não deve passar de 40 mm.

No centro-sul gaúcho, há chuva mais volumosa, que ajuda a repor umidade no solo. Contudo, com acumulados que podem chegar a 100 mm na semana, deve haver atrasos nas operações de campo.

Já no centro-norte do Rio Grande do Sul, o volume deve girar em torno de 30 mm.

Sudeste

A semana é de tempo firme em boa parte do centro-leste de São Paulo, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e centro-sul do Espírito Santo.

A chuva na semana deve ocorrer de forma mais volumosa em áreas do Triângulo Mineiro, centro-norte de Minas e norte capixaba, com volumes na casa de 50 mm. Isso deve ajudar as lavouras em desenvolvimento, sem prejudicar os trabalhos em campo.

O baixo volume de chuva no interior paulista ainda preocupa produtores, pois nos próximos cinco dias o acumulado não deve chegar a 15/20 mm. Dessa forma, algumas áreas voltam a ficar em restrição hídrica, já que a temperatura máxima retorna à faixa de 33 ºC a 35 ºC nesta semana.

Centro-Oeste

O sul da região começa a segunda-feira com tempo mais instável. No sul de Mato Grosso do Sul, a influência de uma zona de baixa pressão e de um cavado na média atmosfera favorece a formação de nebulosidade, e chove a qualquer hora do dia.

Nas demais áreas do Centro-Oeste, há sol, com poucas nuvens e algumas pancadas de chuva.

A tendência é que essas condições permaneçam até quarta-feira (3), quando o tempo começa a ficar mais firme. Até lá, porém, há risco de fortes rajadas de vento e queda de granizo nos três estados da região.

O acumulado da semana fica entre 40 e 60, mm o que ajuda na manutenção das pastagens e no desenvolvimento do milho segunda safra.

Nordeste

A zona de convergência intertropical (ZCIT) ainda ajuda a levar chuva de 40 a 70 mm a todos os estados, contribuindo para as lavouras em desenvolvimento e para a recuperação das pastagens, sem prejudicar as operações em campo.

Há uma situação de atenção no centro-sul da Bahia, onde a chuva novamente deve somar de 5 a 25 mm no decorrer da semana, mas de forma mal distribuída não havendo assim reposição hídrica no solo. Os trabalhos em campo devem seguir normalmente.

Norte

A chuva atinge todos os estados da região durante a semana. Em Roraima, o acumulado deve ficar na casa de 100 mm, ajudando em muito na reposição hídrica do solo.

Em Rondônia, o tempo é mais firme. Ali, nos próximos cinco dias deve chover cerca de 15 mm, ajudando nas operações de campo.

Pará, Acre, Amazonas, Amapá e Tocantins terão volume de precipitação entre 30 e 60 mm. Isso mantém a reserva hídrica no solo, favorecendo os cultivos em desenvolvimento.