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Associações criam projeto para melhoraria de pastagens do rebanho em MT

Um projeto realizado pela Fundação Mato Grosso, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), chamado “Pasto Forte”, ajuda produtores rurais do estado a melhorarem a condição das pastagens, por meio de análise do solo norteia, que é feita para observar possíveis correções antes da produção do pasto do gado. 

Três pecuaristas, um de cada bioma de Mato Grosso, aderiram ao projeto. Um deles, é o pecuarista, Ricardo Lima de Carvalho, de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. 

Com a iniciativa, Carvalho começou a investir mais na correção e adubação do solo, para aumentar a produtividade na fazenda dele. Segundo o pecuarista, o projeto permitiu alcançar uma maior lucratividade. 

“Eu tenho abatido os animais mais jovens, para conseguir atingir o Padrão China, que é o que nós buscamos hoje. Eu podendo oferecer um pasto de qualidade para os bois, eu vou ter um ganho de peso melhor e com mais rentabilidade”, disse. 

O zootecnista, Thiago Trento, explica que o projeto começa com uma pesquisa na propriedade de cada produtor, onde eles fazem uma análise de qual é a melhor, a média e a pior área para a produção no local.
 

“Dentro de cada ambiente desse, nós realizamos quatro níveis de investimento, de acordo com a análise do solo e a perspectiva produtiva do pecuarista. A partir de 15 dias, realizamos a adubação e começamos a observar o aumento da quantidade de forragem. Esses animais passaram a ganhar mais peso individual e isso é muito benéfico, porque eles vão para o abate mais cedo, ou seja, eles também emitem menos metano ao longo de suas vidas”, explicou. 

O zootecnista ressalta que também é possível obter melhores nos resultados, não somente em temporadas de chuvas, mas em períodos de estiagem. 

“Na seca, também conseguimos adquirir resultados benéficos, desde que nós ajustemos a capacidade do nosso pasto, ou seja, colocar a quantidade de animais que o nosso pasto suporta, além de possibilitar fazer um controle para que não falte capim para o animal", ressaltou.